Pesquisar

Governança e Gestão TI

Início > Primeiro sistema de automação massiva é criada no TJAC e vai facilitar trabalho jurisdicional

Primeiro sistema de automação massiva é criada no TJAC e vai facilitar trabalho jurisdicional

Ferramenta desenvolvida pela equipe da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação vai estrear no 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Branco, pegando um fluxo repetitivo e massivo que era feito manualmente, e transformando em um processo automático

A desembargadora-presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Regina Ferrari, e o Corregedor-Geral da Justiça do Acre, Samoel Evangelista, receberam da equipe da Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (Ditec), nesta sexta-feira, 27, o primeiro sistema de automação massiva voltado para facilitar e agilizar o trabalho jurisdicional. À princípio a ferramenta será utilizada no 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Branco, na elaboração de minutas de bloqueio de valores para processos que tiverem esse ato.

Esse sistema inaugura uma série de necessidades de automações eletrônicas, que serão abrigadas na plataforma de robôs do TJAC. A ferramenta, que foi desenvolvida com apoio do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que cedeu a base de dados iniciais, vai pegar um fluxo repetitivo, massivo e transformar em um processo automático, deixando o trabalho mecânico que era feito manualmente por uma pessoa, para ser feito pela máquina.

Assim, a servidora ou o servidor só vai precisar inserir seus dados, autorizar com a senha e o sistema acessará o banco de dados do Sisbajud (sistema com informações para bloqueio de bens e valores, que substituiu o BacenJud) e confeccionará as minutas, inserindo o documento nos autos dos processos, que opera em um outro sistema, o SAJ.

Sem essa automação, quando existe esse tipo de ordem de bloqueio, o servidor pega a sentença, faz o cálculo, joga no processo, faz a pesquisa no Sisbajud dos bens no nome da parte demandada, elabora a minuta no SAJ, para, então, a juíza ou o juiz homologarem a ordem de bloqueio. Com a automatização, o servidor ou servidora só precisar informar o cálculo, a lista dos processos em uma planilha e autorizar que o sistema realiza todas essas etapas.

A desembargadora-presidente parabenizou todos os envolvidos e, consciente da necessidade e oportunidade de otimização que tais recursos proporcionam para promoção de direitos, convocou a equipe a continuar o excelente trabalho. “A Diretoria de Tecnologia da Informação do Acre nunca mais será a mesma. Parabéns a Ditec a todos que auxiliaram e a empresa Sonda, especialmente, aos servidores da unidade que estiveram com a equipe para fazerem os testes, muito obrigada a todos. Obrigada ao Corregedor que sempre foi um incentivador na transformação digital. E vamos dar andamento em todos os outros sistemas”, pediu Ferrari.

Celeridade

O corregedor-geral ressaltou que além de modernizar, a ferramenta vai beneficiar a população gerando mais celeridade na prestação jurisdicional. “Essa é uma criança prematura com quatro meses que veio muito boa hora porque tem ligação direta com nossa produtividade, celeridade na prestação jurisdicional. Esses são objetivos de todos nós e meta da presidente do Tribunal. Ao tempo que parabenizo pelo trabalho feito e rogando que este seja o primeiro de muitos”, disse Samoel Evangelista.

Também estiveram presentes no momento de apresentação da ferramenta o juiz-auxiliar da Presidência, Giordane Dourado, a juíza de Direito que está respondendo pelo 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Branco, Evelin Bueno, diretores, diretoras, servidores e servidoras da casa.

O servidor do Judiciário há 18 anos José Railson Guimarães Lebre, lotado no 3º Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Branco, trabalhou junto com a equipe de programadores, testando e apontando as especificidades da rotina do trabalho jurisdicional. Para Railson a ferramenta representa otimização e velocidade na resolução das demandas apresentadas à Justiça. “É uma nova forma de trabalho que facilita, gera economia, faz com que no momento que o sistema produz as minutas, eu possa dar andamento a outras demandas. O sistema é ótimo”.

 Andréa Zílio e Emanuelly Falqueto | Comunicação TJAC

Compartilhe em suas redes

Pular para o conteúdo